A sinergia de operações em torno da cadeia produtiva pode ser um desafio constante para todos os agentes envolvidos nela.
Isso acontece principalmente porque a quantidade de processos, dados e outras variáveis envolvidas nas operações é muito grande. E fazem com que o andamento destas operações tenha um alto grau de complexidade.
Sabendo disso, independentemente dos agentes envolvidos nas operações, uma gestão de estoque feita de maneira eficiente pode significar a diferença entre procedimentos otimizados e o prejuízo aos agentes e seus canais.
Uma gestão de estoque, quando feita de maneira adequada e eficaz, confere uma série de benefícios. Que vão desde maior fluidez nos processos da cadeia produtiva até o aumento no número de vendas e retornos.
Quando se trata das indústrias, é possível dizer que a gestão do estoque tem um papel essencial. Já que elas são responsáveis por diversos tipos de estoque que podem variar de acordo com a etapa do ciclo de produção na qual aquele determinado produto se encontra.
Para saber um pouco mais sobre a gestão de estoque e as práticas que podem transformar as operações das indústrias e seus canais, continue a leitura a seguir e descubra como.
A complexidade da gestão de estoque
Comum a grande parte dos agentes em uma cadeia produtiva, os estoques de produtos são parte integral da atuação de indústrias, canais distribuidores e varejistas.
No entanto, com o passar do tempo e a chegada de novas tecnologias, o processo de gestão dos estoques se tornou mais acertado e automatizado.
O que acontece na atualidade, porém, é que grande parte dos problemas que podem atrapalhar a gestão de estoques ainda persistem, gerando consequências negativas diversas para as indústrias e seus parceiros.
Alguns destes problemas constituem volumes excessivos (estoque em excesso), falta de produtos (ruptura de estoque) e produtos com baixa rotatividade ocupando espaço desnecessariamente nos estoques.
Além disso, também é possível adicionar a quantidade de agentes e processos com que uma cadeia produtiva a nível industrial geralmente precisa trabalhar.
Mais do que um planejamento e gestão interna de qualidade, cada agente precisa fazer a sua própria gestão pensando nos outros agentes envolvidos na cadeia.
É preciso lembrar que o nível de complexidade da gestão dos estoques é proporcional ao número de agentes envolvidos no ciclo dos produtos a serem entregues aos clientes.
Ou seja, quanto maior o número de agentes da cadeia produtiva, mais difícil será o processo de gestão de estoque em cada etapa. E, além disso, maiores serão os riscos das decisões dos gestores responsáveis por elas.
Neste ponto, é possível ver que um modelo de gestão de estoque funcional e eficiente depende, antes de tudo, de uma integração eficaz entre os agentes da cadeia produtiva e de seus processos.
No caso das indústrias, isso significa trabalhar em sinergia não só com os fornecedores de matéria prima para a produção, como também com os canais distribuidores e até mesmo varejistas, já que estes últimos podem representar a etapa final do ciclo dos produtos: as vendas para o consumidor final (sell-out).
Manter todo este processo bem orquestrado vai depender de ferramentas que garantam a precisão das informações e de decisões bem balizadas por parte dos gestores. O que também exigirá flexibilidade e cooperação constante em torno da produção e da logística.
Gestão de estoque nas indústrias
Quando se trata das indústrias, os modelos de gestão de estoque podem ser ainda mais complexos. Pois é a partir dela que as matérias primas se transformam em produtos.
Estas indústrias precisam ajustar seu planejamento de produção em torno de outros estoques. Além disso, precisam definir estoques diferenciados para cada etapa de produção de um produto.
A construção e administração de um inventário bem definido é essencial para a manutenção da qualidade dos estoques. Bem como para a manutenção de abastecimento e sortimento dos produtos disponíveis para os canais distribuidores e varejo.
Sabendo disso, é possível conceber ao menos 3 tipos de estoque comuns às indústrias, sendo eles:
Estoque de matéria prima: Este tipo de estoque é composto pela matéria prima que as indústrias recebem de seus fornecedores. E é de extrema importância visto que sem eles a produção não pode ser iniciada. Se gerida de maneira ineficaz, o estoque de matéria prima pode ser a diferença entre uma produção escassa ou em excesso.
Estoque de produtos semi-acabados: Este estoque refere-se aos produtos que estão em uma etapa intermediária do seu ciclo de produção. Geralmente se trata de produtos que passaram pelo processo inicial de produção e necessitam de uma atenção ou procedimento especial antes de se tornarem produtos prontos para o consumo.
Produtos acabados: Por fim, temos o estoque de produtos acabados e prontos para a venda a distribuidores e varejo. Neste caso é preciso lembrar que o ideal para uma gestão eficiente de estoque é manter um número reduzido de produtos em estoque já que produtos em excesso no estoque significam custos maiores e um risco mais elevado de danificação dos produtos.
Definição dos SKUs
Outro ponto importante para uma gestão de estoque eficiente é a definição dos chamados SKUs, sigla em inglês para Stock Keeping Unit. Basicamente, os SKUs são a unidade mínima dos seus produtos, ou seja, a menor unidade possível dos produtos do seu portfólio.
A complexidade da definição e gestão dos SKUs fica por conta da atribuição de um identificador diferenciado para cada um deles. Sendo que muitos gestores acabam por confundir SKU com a quantidade de itens disponíveis.
Para que essa diferenciação fique mais clara, imaginemos que uma indústria produz bebidas de 3 sabores e em 2 medidas em ml diferentes para cada sabor. Neste caso, nós teríamos 6 SKUs, já que cada sabor teria 2 medidas diferentes, o que exigiria um código de identificação diferenciado para cada um.
Dessa forma, é possível ver que a quantidade de itens é essencialmente diferente do número de SKUs. Feita essa diferenciação, uma gestão adequada dos SKUs torna a venda mais descomplicada, já que o processo de definição das quantidades e do sortimento disponível é mais claro.
Curva ABC
No processo de gestão de estoque, outro elemento que pode fazer a diferença é a Curva ABC: em resumo, a curva ABC é responsável por definir os principais protagonistas da sua produção e o retorno que eles trazem.
Através de dados como o número de vendas para o consumidor final, rastreamento de produtos e sua rotatividade em canais distribuidores, é possível definir os principais produtos do seu portfólio, por exemplo.
A Curva ABC, também conhecida como análise de Pareto, é chamada assim por se basear em um modelo 80/20, onde 20% das causas são responsáveis por 80% das consequências.
O resultado é um gráfico em formato de curva onde em uma ponta ficam os produtos tidos como mais importantes e na outra os relativamente menos importantes, elemento que pode ser usado também para o levantamento de faturamento e lucros trazidos por estes produtos.
Soluções que possibilitam uma gestão de estoque eficaz
Por fim, uma gestão de estoque eficaz precisa estar adaptada ao setor e às necessidades de cada indústria. E por isso, a modernização dos processos se mostra cada vez mais indispensável.
Na atualidade, as indústrias podem contar com diversas alternativas de soluções que garantem uma gestão de estoque mais automatizada. E também voltada para as estratégias que tornam o planejamento de produção e a gestão de estoque mais facilitada.
Problemas como a ruptura de estoque, falta de sortimento e planejamento de produção mal coordenados fazem da gestão de estoque um processo que exige dedicação.
Porém, nos dias atuais, indústrias de todos os setores e seus canais podem contar com ferramentas diversas que garantem rapidez e transparência.
Atualmente, o procedimento de integração das operações de agentes da cadeia produtiva, o que inclui a indústria, conta com vários adventos. Como a ciência de dados, inteligência artificial e computação em nuvem para facilitar o processo de gestão e tomar decisões mais inteligentes.
Sabendo disso, a Implanta conta com soluções que garantem a automatização na coleta e interpretação de dados coletados diretamente dos PDVs e canais distribuidores. Permitindo um compartilhamento de informações mais rápido e eficaz entre a indústria e seus parceiros.
As soluções da Implanta concedem a visibilidade de dados de sell-out, visibilidade de distribuição e o rastreamento de lotes de produtos. Evitando assim a ruptura de estoque e a falta de sortimento dos produtos nos pontos de vendas.
Uma gestão de estoque eficaz depende de soluções funcionais, e a Implanta tem a solução para a sua indústria.
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